A atitude e a força na voz a fazem a "Rainha do Rap", eternizada mesmo após a confirmação da sua morte às 23h30 de sexta-feira (19) março de 2010.
Vítima de uma infecção hospitalar após o parto da filha no último dia 2 de março, Dina Di deixou o mundo que nem sempre lhe foi o melhor lugar e partiu.
Com uma vida nada fácil, ela foi a primeira a esmurrar a porta do barraco brasileiro e anunciar as mulheres no rap. Uma mina de fato, como poucas dentro do hip hop.
No legado ela deixa o estilo e a rima na ponta da língua. Tinha o rap na carne e transformava as feridas arrombadas em letras.
Conheceu o hip hop aos 16 anos e escondida em roupas largas e bonés, apresentou as primeiras rimas, sempre defedendo o universo feminina.
Com a visão que tinha da rua, montou um grupo de mesmo nome e gravou três CDs que ganharam os guetos rapidamente.
Entre as vozes femininas do rap, Dina Di foi quem mais levantou a bandeira do movimento.
Não teve tempo de amamentar a filha como deveria e nem de vê-la crescer. Deixou mais uma, entre as milhares do Brasil, criança sem mãe neste país sem pátria.
Nem sei que falar mais já estol com saudades de você Dina lembro quando tudo começo mais aí espero que as mina veja sempre você como espelho de pessoa mulher MC e tudo mais vamos continuar na batalha agora vai ser nosso anjo da guarda aí no céu RAP NACIONAL LUTO ETERNO esteja em paz GUERREIRA.
Nem sei que falar mais já estol com saudades de você Dina lembro quando tudo começo mais aí espero que as mina veja sempre você como espelho de pessoa mulher MC e tudo mais vamos continuar na batalha agora vai ser nosso anjo da guarda aí no céu RAP NACIONAL LUTO ETERNO esteja em paz GUERREIRA.
Dina Di foi sepultada no Cemitério da Vila Formosa às 16h de sábado (19/03/10)