Rapper é espancado por um pedaço de carne

 
Com o maxilar e clavícula quebrados, Hudson Carlos de Oliveira, que é deficiente visual e terá que aguardar a perícia médica, atestando a gravidade das lesões, para que os responsáveis pelo crime sejam indiciados.
Caso as lesões sejam consideradas graves, os responsáveis "podem" responder pelo crime de lesão corporal.
O código penal é para enfeite, né?! Sete homens espancam um deficiente num churrasco por confundí-lo com um mendigo e "pode ser" lesão corporal?!
Tentativa de homicídio agora chama tentativa de "lesão corporal"? Duvido que respondam por qualquer coisa. Na lei do "chora menos quem pode mais", o nosso amigo Ice Band foi vítima de preconceito e paga, com dor no corpo e na alma, na cama de um hospital, pela ignorância da nossa sociedade.

A agressão ao MC, fundador e presidente da Ong Centro de Referência Hip-Hop Brasil aconteceu durante uma festa de aniversário de um jornalista na capital mineira de Belo Horizonte, num endereço ao lado de um Batalhão da Polícia Militar.
De acordo com relatos fornecidos pela Polícia Militar ao jornal que noticiou o fato, o rapper conversava com o garçom que tomava conta da churrasqueira, durante a festa, quando o aniversariante dono da festa se aproximou, discutindo com ele porque ele "estava comendo a carne".
(Ah sim. O cara faz um churrasco e não quer que comam a carne?!)
Pela maneira que o rapper estava vestido, ele foi confundido com um mendigo (será que isso justifica agressão e espancamento?! Um ser humano não ter dinheiro é motivo para que apanhe gratuitamente?!).
Ao pedir ajuda no Batalhão da Polícia Militar, Ice Band foi tratado como o responsável pela agressão, sendo agredido física e verbalmente.
Até o momento em que redigi este artigo o rapper ainda estava hospitalizado.